quinta-feira, 30 de setembro de 2010

DEPULTADO FEDERAL JOÃO BARCELAR Nº 2288.

Deputado João Bacelar (PR/BA)
Deputado João Bacelar (PR/BA)
O deputado federal João Bacelar (PR-BA) cobrou, em discurso no plenário da Câmara dos Deputados, esta semana, providências sobre o roubo de livros raros pertencentes ao acervo do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia (IGHB).

Dois exemplares foram apreendidos pela Polícia Federal com uma quadrilha detida no Estado do Rio de Janeiro, na última quinta-feira, 25.

O parlamentar republicano também lamentou a atitude da presidente do Instituto, Consuelo Pondé, que em entrevista declarou que o sumiço dos volumes não é caso inédito. Consuelo revelou que diversos sócios já teriam roubado livros do IGHB, mas não citou nomes.

Para João Bacelar, a declaração da presidente do Instituto difama a população baiana.

O deputado disse ainda que é preciso entregar os culpados, para que os baianos saibam quem são os verdadeiros larápios da cultura do estado.

Bacelar fez um apelo aos governantes para que não seja permitido que a irresponsabilidade e a falta de meios facilite a vida dos ladrões, destruindo um patrimônio cultural tão importante .


LEIA NA ÍNTEGRA O DISCURSO DO DEPUTADO JOÃO BACELAR





Senhor Presidente

Senhoras e senhores deputados,

Venho a esta tribuna hoje para registrar, junto aos meus pares, a minha indignação com o verdadeiro sacrilégio que ladrões fazem contra o maior patrimônio da Bahia, que é a cultura.

Leio no jornal A TARDE, um dos mais importante do meu estado, que dois livros raros, pertencentes ao acervo do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia foram apreendidos pela Polícia Federal com uma quadrilha detida no estado do Rio de Janeiro, na quinta-feira da semana passada.

O mais grave, senhor presidente, é que até aquele momento o próprio instituto não havia dado pela falta dos dois livros. Um deles, Viagem às Terras Goyanas, foi escrito por Oscar Leal em 1892. O Outro, The New Brazil - It's Ressources and Attractions foi escrito por Marie Robinson Wright em 1907.

A situação do IGHB - o Instituto Geográfico e Histórico da Bahia - preocupa ainda mais, senhor presidente, porque o controle de seu inestimável acervo não é informatizado.

Agora, depois da notificação da Polícia Federal, que apreendeu 13 livros raros com essa quadrilha, a bibliotecária do Instituto deu pela ausência de um exemplar do escritor holandês Gaspar Barleus , que relata a ocupação de Maurício de Nassau em Pernambuco. Livro que foi escrito em 1647.

O Jornal A Tarde vai ainda mais longe. Diz que no IGHB o roubo dessa obra foi uma surpresa, porque é um livro de 40 centímetros por 30 centímetros e mais 10 cm de largura, ou seja um livro difícil de ser carregado sem chamar a atenção.

Além disso o usuário não tem acesso às estantes. Pede o livro à bibliotecária, ou a seus auxiliares e recebe o exemplar à mesa.

Para entrar na biblioteca é preciso registrar-se na portaria e apresentar carteira de identidade.

A biblioteca só tem duas saídas, uma para o público e outra exclusiva para os funcionários.

Mas, senhor Presidente, o que provoca a minha indignação e estranheza nesse episódio nem chega a ser o roubo do patrimônio cultural da Bahia, que a polícia e a justiça devem investigar e punir.

O que provoca a minha indignação é a atitude da Presidente do Instituto, Consuelo Pondé, que numa entrevista declarou que o sumiço dos volumes não é caso inédito.

Ela conta que recebeu de volta da Fundação Moreira Salles, um exemplar de fotografias de Alfredo Barros sobre a Guerra de Canudos. Disse que a fundação comprou o livro roubado por R$ 25 mil.

Ela declara ao jornal que diversos sócios já teriam roubado livros do IGHB. Mas diz também que não vai dar os nomes dos culpados porque muitos deles já faleceram. Que entre os larápios existe gente muito importante e que teria que brigar com a Bahia inteira. Com esta declaração, a senhora Consuelo Pondé difama todo o estado da Bahia.

Senhor Presidente.

Desta tribuna faço um apelo à senhora Consuelo Pondé. Revele o que sabe sobre o desaparecimento do nosso patrimônio Cultural. Dê os nomes dos ladrões, seja lá quem for. Brigue com a Bahia inteira. Ou não terá a nossa confiança para dirigir Instituto de tamanha importância. Guardar segredo nesse caso não é sinal de confiabilidade; mas um sinal de conivência com quem se apropria dos bens mais valiosos de uma sociedade, que são os registros de sua pujança cultural.

Aos governantes deixo aqui, também, o meu apelo: não permitam que a irresponsabilidade e a falta de meios facilite a vida dos ladrões. O nosso patrimônio cultural não merece tamanho descaso.



Fonte: Assessoria de Imprensa do deputado João Bacelar  

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

FALECIMENTO DO PRIMO MARCELO DE DUNGA.

marcelo

Morre precocemente o primo Marcelo de Dunga, dono da banda forrozão Marcelo de dunga aos 40 anos de idade ontem 07 de setembro de 2010, vítima de infarto fulminante, deixando saudades de amigos e familiares, nunca esqueceremos seu jeito brincalhão de encarar a vida, que Deus te dê tudo de bom são os votos de todos que o conheciam.